Nestes dez anos, centenas de milhares de vidas foram salvas graças a esforços de entidades como o do Institute for Healthcare Improvement e suas campanhas 100.000 Vidas e 5 Milhões de Vidas. No entanto, há muito ainda a fazer.
Dr. Atul Gawande demonstrou em estudo publicado no mesmo New England Journal of Medicine que o uso de um checklist para cirurgia segura, posteriormente adotado pela Organização Mundial da Saúde, foi capaz de reduzir de 11% para 5% as complicações cirúrgicas e de 1,5% para 0,8% a mortalidade associada a procedimentos cirúrgicos. Apesar destes números, muitos cirurgiões ainda consideram o checklist desnecessário e um estorvo às suas atividades.
Wachter e Pronovost lembram-nos que a adesão à higienização das mãos em hospitais é de apenas 30 a 70% das oportunidades, apesar de sabermos há séculos que esta é a medida mais eficiente no controle das infecções hospitalares.
É necessária uma tomada de consciência não apenas dos meios ligados à saúde, mas também e principalmente da opinião pública esclarecendo, educando e comprometendo a população a cobrar dos profissionais da saúde atitudes e ações que garantam sua segurança. A exigência não pode vir apenas de dentro do sistema, tem que vir de fora para que tenha maior eficácia.
É necessária uma tomada de consciência não apenas dos meios ligados à saúde, mas também e principalmente da opinião pública esclarecendo, educando e comprometendo a população a cobrar dos profissionais da saúde atitudes e ações que garantam sua segurança. A exigência não pode vir apenas de dentro do sistema, tem que vir de fora para que tenha maior eficácia.
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