Hoje conversei com os familiares de uma paciente, um deles piloto de avião! Conversávamos sobre erro médico e essa pessoa usou uma expressão que já conhecia mas que é genial quando tentamos entender as falhas na assistência à saúde.
Na maioria das atividades humanas, quando um erro ocorre, o causador do erro sofre dano. Por exemplo, se um piloto comete um erro e isto provoca a queda do avião, o piloto também morrerá na queda. Em uma indústria, quando um erro ocorre, o trabalhador pode ser diretamente lesado física ou financeiramente pelo erro.
Nesse aspecto, na medicina, como em outras ciências ditas da saúde, quando um erro ocorre o único afetado é o paciente. Os agentes não sofrem dano, pelo contrário, muitas vezes auferem lucro a partir do erro. Isso torna o compactuar com o evento adverso na área de saúde uma atitude perversa.
A aviação comercial conseguiu índices de segurança impensáveis há 30 ou 40 anos atrás. Em medicina, apenas a anestesiologia trabalha focada em risco zero, as outras especialidades, como disse anteriormente nesse blog, acham aceitáveis taxas de erro de até 20%.
A aviação comercial tomou a dianteira na segurança dos passageiros, indústrias trabalham com níveis de erro baixíssimos. Está na hora de investirmos seriamente na criação de ambientes livre de erro em assistência à saúde. A tarefa é árdua mas nossa meta deve sempre ser zero.
Zero em infecção hospitalar, zero em complicações cirúrgicas, zero em úlceras de pressão, zero em erros de medicação. Será fácil consegui-lo? Seguramente não! Pessoas de má fé poderão utilizar-se dessas metas para conseguirem lucros judiciais? Seguramente sim, infelizmente. Mas esse é um caminho sem volta. Ou nos esforçamos em caminhar nessa direção, ou não sobreviveremos às exigências do mercado em cinco a dez anos!
Como disse no primeiro artigo desse blog, esse é o desafio do século. Estou seguro que alcançaremos essa meta!
Na maioria das atividades humanas, quando um erro ocorre, o causador do erro sofre dano. Por exemplo, se um piloto comete um erro e isto provoca a queda do avião, o piloto também morrerá na queda. Em uma indústria, quando um erro ocorre, o trabalhador pode ser diretamente lesado física ou financeiramente pelo erro.
Nesse aspecto, na medicina, como em outras ciências ditas da saúde, quando um erro ocorre o único afetado é o paciente. Os agentes não sofrem dano, pelo contrário, muitas vezes auferem lucro a partir do erro. Isso torna o compactuar com o evento adverso na área de saúde uma atitude perversa.
A aviação comercial conseguiu índices de segurança impensáveis há 30 ou 40 anos atrás. Em medicina, apenas a anestesiologia trabalha focada em risco zero, as outras especialidades, como disse anteriormente nesse blog, acham aceitáveis taxas de erro de até 20%.
A aviação comercial tomou a dianteira na segurança dos passageiros, indústrias trabalham com níveis de erro baixíssimos. Está na hora de investirmos seriamente na criação de ambientes livre de erro em assistência à saúde. A tarefa é árdua mas nossa meta deve sempre ser zero.
Zero em infecção hospitalar, zero em complicações cirúrgicas, zero em úlceras de pressão, zero em erros de medicação. Será fácil consegui-lo? Seguramente não! Pessoas de má fé poderão utilizar-se dessas metas para conseguirem lucros judiciais? Seguramente sim, infelizmente. Mas esse é um caminho sem volta. Ou nos esforçamos em caminhar nessa direção, ou não sobreviveremos às exigências do mercado em cinco a dez anos!
Como disse no primeiro artigo desse blog, esse é o desafio do século. Estou seguro que alcançaremos essa meta!
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